quinta-feira, 2 de abril de 2009

Na escuridão da Noite




Naquela noite ventava muito,
As folhas voavam como pardais
Perdidos, fora de seu ninho, e
Exalavam o cheiro das penas em
Orvalho que se faziam quedar nos arbustos!
Caminhava triste e distraída.
Nos bosques estalavam folhas
Secas sobre meus pés, e nas horas,
Buscava o alento para minha alma sofrida!
As estrelas estavam desaparecidas
E naquela imensa e assustadora,
Solidão, a noite me fazia companhia,
E nos tropeços, uma luz brilhou intensa!
A voz saída da mata silenciosa,
Era a voz doce de uma coruja
Dizendo-me, não chores, avance
Mais um pouco e encontrarás uma fada!
Fada? Parei e pensei! Como?
Mas nas trilhas percorrendo
Ia ofegante, meu coração pulando,
E neste momento encontrei uma imagem!
Parei! Lá estava uma figura de pura alvura,
Não poderia ser verdade! Meus olhos se abriram.
E lá estava a imagem humilde e serena,
Nossa Senhora de Fátima dos mantos alvos,
Em sua gloriosa aura a brilhar na noite escura

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