sexta-feira, 24 de abril de 2009

CIDADE DA ILUSÃO


Só conheço até o final dessa rua,
só até onde vai a claridade da lua,
além de lá, nada mais conheço.
Mas terei que entrar nessa escuridão
vou procurar onde é a rua da solidão,
e lá que está esse meu endereço.
Sei que lá não existe a claridade
depois que passar pela rua da saudade,
e lá onde não mais nasce o dia.
Já sei que é um lugar todo escuro,
é esse mesmo, o endereço que procuro,
é onde não tem vida uma poesia.
Terei que começar pela avenida da ilusão,
onde está sepultada toda a inspiração,
onde a vontade de viver já embolora.
Lá não existe uma paisagem colorida,
só se ouve os lamentos pela vida,
é onde os versos da poesia chora.
Parece estar longe, a cidade da amargura
mas a distancia e bem menor que a loucura,
que está habitando o meu coração.
Na cidade triste, é sem vida a paisagem,
tão monótona como a minha mensagem,
nos versos, de quem vive de recordação.

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