lembranças que recordo ainda,
como um pássaro que na tarde voa
numa tarde de sol, que finda.
Sons que lembram um recente passado,
sons de uma tarde de verão,
tarde, que vi seus olhos molhados,
que molhados ficaram, na estação.
Por que esses acordes são tristes assim?
Essas recordações me trazem pena.
-Quero que nunca se esqueça de mim,
foram as últimas palavras de Helena.
Por que recordar minha mente insiste?
Aquele falo que me foi ocorrido,
talvez, um resto de amor ainda existe,
resto de amor, que não foi esquecido.
Por que a saudade o passado não leva?
Talvez, não teve fim, aquela paixão,
e minha tarde se transforma em treva,
em treva fica meu coração.
Triste música que no ar avança
trazendo a tristeza e a recordação,
suaves cantigas de uma lembrança,
nas tristes notas, de meu violão.
Gil de Olive
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