sexta-feira, 15 de maio de 2009

TOLICES DO AMOR

Se o tempo nessa noite parasse
se os sentidos de mim fugisse,
se inerte, nesse lugar ficasse
talvez nenhum sentimento sentisse.

Se eu nem sequer me lembrasse
de tudo o que um dia te disse,
como se minha voz se calasse
e todas as lembranças sumisse.

Mas, e se uma recordação achasse
em seu olhar, em sua meiguice?
Talvez somente isso me bastasse,
para nunca esquecer Clarisse.

Nem que seu nome não murmurasse
mesmo que tentando fingisse,
e se palavras não encontrasse,
e nem chorando conseguisse?

Mas se minha alma então falasse
e até voce me conduzisse?
E se voce então me reclamasse
dizendo que era esquisitisse?

E se acaso voce gostasse
e se sorrindo me pedisse,
para que eu continuasse
com esse pensamento de tolice?

Gil de Olive

terça-feira, 12 de maio de 2009

Minha Homenagem a Grandiosa Poetisa Haeremai



Falar de ti, é pura emoção
É voar pelas galáxias, mais distantes
É navegar por mares azuis, mutantes
É amar o distante, em pura emoção
És a heroína do conto das fadas, em renonovação!

Navegas por diversos infinitos
O criador está em teu sólido coração,
És grandiosa, és merecedora, em oração
És a nossa grande poetisa,do beijo bonito!

És o nosso expoente mais singelo
A nossa guia, a nossa estrela cadente
Tens um brilho, que resplandece!

Tua alma és terna, e tens a glória
És a poetisa de muitas liras, e universo
Poetisa das mil e uma noites, em versos!

Esta é a minha humilde homenagem a minha grande
Amiga Portuguesa, HAEREMAI.
Parabéns neste diam que Jesus te cubra de bênçãos
Sabes que tenho a mais sincera afeição e admiração por ti.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Eu e a Minha Querida Neta



Netinha querida, és a estrela mais
Doce que Deus, me trouxe em forma
De imensa alegria, por este presente
Tão singelo, agradeço-te em preces!

sábado, 9 de maio de 2009

Fascinar




As nuvens beijam o mar
Num apelo mágico, as ondas
Se fizeram mornas e doaram-se
Ao sol numa carícia, de ir e vir,
Selando dia e noites, num ciclo.
Tempo beijado pelas idolatrias
Benfazejas e ciciando a suavidade
Da melodia em hinos de aventuras.
Te olhar assim distante, semideus
Isolado, a mirar-te nas águas
Cristalinas, e ver-te em silhuetas
Perfeitas, num piscar de olhos,
Abro os olhos apenas um sonho de amor
Coroando luzes de uma eterna fascinação!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãezinha Querida




Mãezinha! Quero neste dia oferecer
O meu coração, este amor que sinto
É inigualável, é água cristalina sem fenecer!
Os céus a me proteger, pois nesta entrega,acredito!

É o transbordar das lágrimas
É o agradecimento, é o reconhecimento
É a partilha de tantas trocas, união de vidas
De tantas experiências vividas. Mãe és a mão em oferecimento!

Esquece sempre de ti, sempre a regar
Com ares de amor, o teu jardim
Não negas nem um minuto o teu dedicar!

Um dia escreverei um livro
De tua vida, por tantas dificuldades vividas
Mãezinha! Tu és a mais bendita,és o mais belo lírio!

Fhatima

Ondas de Amor



Levo-te pelas ondas da ilusão,
Enlaço-te nos meus afagos, abraças!
Nas carentes e envolventes musas,
Solventes em teu peito...Em ação!

Arde como o fogo em pedras quentes
Incendeias paraísos fulgurantes,
Nos tropeços, desvario nas noites vibrantes!
Tão nitidamente a me enlaçar carente!

Segue-me tão cego,
Esqueces da tua luz, carrega-me!
No amor que traduz, embriaga-me!

Nos abraços sedosos,
Lança mão das flores multicores,
Lança-as ao vento, seu perfume chega em olores!

Fhatima

quinta-feira, 7 de maio de 2009

POESIAS RASGADAS

Velhos papéis, que estão rolando pelo chão,
belas poesias, que um dia me escreveu,
palavras que foram ditadas por seu coração,
que numa tarde, jurou que era somente meu.
Papéis que agora voam em outra direção,
são belos poemas, que a lua também leu.

Poesias e cartas, agora estão rasgadas,
agora não me farão mais de voce lembrar,
tantas juras, que estou jogando nas calçadas,
que como seu amor,vão embora para o mar.
-Quero que destruam tudo.Peço as enxurradas,
para papéis sem valor,não quero mais olhar.

O que era tão bonito, num dia distante,
vi todo manchado, pela chuva que caia,
o que considerava lembrança importante,
nada restou, nem sequer uma poesia.
Pedi para que levassem para bem distante
as recordações de quem me amou um dia.

Só as saudades comigo ficarão guardadas
essa eu sei que não tem como ser destruida,
as lembranças de nossas saudosas baladas,
que tanto enfeitou, a sua e a minha vida.
Agora dissolvendo, vejo as cartas molhadas
tudo que era, minha leitura preferida.


Gil de Olive

domingo, 3 de maio de 2009

NOITE DE LUAR


Lentas notas, que pelo ar avança,
que minha alma, chama de esperança,
lentamente, do violão vai saindo...
São lançadas nessa imensidão,
são cantigas do coração
endereçadas a quem não está ouvindo...
São pesadas, por que contém a dor,
levam em seu núcleo, migalhas de amor,
de uma mágoa, que só eu consigo decifrar...
Em minha mente, elas tem uma meta,
que está gravada na memória desse poeta,
que está sofrendo nessa noite de luar...
Tristes notas, que nascem e vão embora,
levando lágrimas de alguém que chora,
que curte a lua, aqui nesse caramanchão...
As estrelas, estão sentindo comigo,
estão tentando dividir esse castigo,
ouvindo em silêncio, minha canção...
Nesse momento, curtindo a saudade sua,
talvez pela música, me aplaude a lua,
e as estrelas, que parecem nem piscar...
Aqui, nessa noite de quietude,
noto, que o destino me foi rude,
pois quase não consigo cantar...

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