Estou sem ninguém para dedicar
os simples versos dessa poesia,
nenhuma flor para entregar
vivo sem nenhuma companhia.
Hoje, essa data tão encantada
passará em branco, para o trovador,
não será, por mim comemorada,
hoje, não tenho nenhum amor.
O que vejo, uma data sem alegria,
uma data, sem comemoração,
por isso dedicarei minha poesia
para a companheira solidão.
Não fico triste, por viver assim,
a minha primavera já passou,
sei que ninguém se lembra de mim,
saudades, e tudo que restou.
Em cada verso, uma recordação,
em cada palavra, o nome de alguém,
quantas lembranças, silencia o coração
quando se vive, sem ninguém.
Gil de Olive
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