sexta-feira, 24 de abril de 2009

CIDADE DA ILUSÃO


Só conheço até o final dessa rua,
só até onde vai a claridade da lua,
além de lá, nada mais conheço.
Mas terei que entrar nessa escuridão
vou procurar onde é a rua da solidão,
e lá que está esse meu endereço.
Sei que lá não existe a claridade
depois que passar pela rua da saudade,
e lá onde não mais nasce o dia.
Já sei que é um lugar todo escuro,
é esse mesmo, o endereço que procuro,
é onde não tem vida uma poesia.
Terei que começar pela avenida da ilusão,
onde está sepultada toda a inspiração,
onde a vontade de viver já embolora.
Lá não existe uma paisagem colorida,
só se ouve os lamentos pela vida,
é onde os versos da poesia chora.
Parece estar longe, a cidade da amargura
mas a distancia e bem menor que a loucura,
que está habitando o meu coração.
Na cidade triste, é sem vida a paisagem,
tão monótona como a minha mensagem,
nos versos, de quem vive de recordação.

terça-feira, 21 de abril de 2009

CAMINHOS


Vai embora com o vento
sonhos, do meu pensamento,
lembranças, de cantigas ao luar.
Saudade, de um tempo passado,
de um lindo momento ao seu lado,
junto as ondas do mar.
Sorrisos, de uma tarde de verão
alegrias, que meu pobre coração,
um dia pode desfrutar...
Mas hoje, e uma saudade dolorida
que embora faz parte da vida,
quero dela me desquitar...
Leve esse sonho de felicidade
que nunca, se tornou realidade,
e que no passar do tempo se perdeu...
Leva, para longe, para onde for,
leve na bagagem esse resto de amor,
que um dia, em meu jardim floresceu...
Leve, para outro mundo encantado,
tudo aquilo, que tenho sonhado,
e todos os pertences seus.
Não esqueça da pouca alegria,
tudo, que restou de um dia,
depois, que me disse adeus...
Vá viver, seu mundo só de luzes,
deixando me, entre trevas e cruzes,
num mundo de saudade e solidão...
Pode levar, de nada mais preciso,
não verá jamais, em meu rosto um sorriso,
leva contigo, o meu coração...
Esse delírio, que minha vida consome,
minha alma, que só chama por seu nome,
está vivendo, num mundo só de espinhos...
Murcharam todas as flores do arrebol,
foi embora, meu último por do sol,
separaram os nossos caminhos.
Gil de Olive

As Rosas Mais Lindas que Recebi



As rosas mais lindas que recebi
São de cores suaves, as brancas
Sugerem a ternura e pureza
As rosas amarelas, as velas

De um barco que viaja
Veloz num tempo, que é agora
Atravessa mares azuis, chega
Tudo é perfeito, como as brisas dessa mágica!

Amigo trazes, à amizade nas tuas mãos
E através desta mensagem, traz as rosas
Que colorem meu coração, com as palavras cuidadosas!

Nessas rosas multicoloridas
As alegrias nascem da alma, que conclama
Todos os perfumes que exalam até o amanhã!

http://www.youtube.com/watch?v=52d20PK_Kyk&feature=player_embedded

NOTAS DO AMOR

Música, que em minha mente ecoa,
lembranças que recordo ainda,
como um pássaro que na tarde voa
numa tarde de sol, que finda.

Sons que lembram um recente passado,
sons de uma tarde de verão,
tarde, que vi seus olhos molhados,
que molhados ficaram, na estação.

Por que esses acordes são tristes assim?
Essas recordações me trazem pena.
-Quero que nunca se esqueça de mim,
foram as últimas palavras de Helena.

Por que recordar minha mente insiste?
Aquele falo que me foi ocorrido,
talvez, um resto de amor ainda existe,
resto de amor, que não foi esquecido.

Por que a saudade o passado não leva?
Talvez, não teve fim, aquela paixão,
e minha tarde se transforma em treva,
em treva fica meu coração.

Triste música que no ar avança
trazendo a tristeza e a recordação,
suaves cantigas de uma lembrança,
nas tristes notas, de meu violão.


Gil de Olive

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Sensível


http://www.youtube.com/watch?v=BjohUb7A0b8

Mensagem que fala da Sensibilidade com toda riqueza de uma alma extraordinária.
Cedida pelo poeta "Trovador"de Curitiba - Pr

sábado, 18 de abril de 2009

UM POEMA, UMA FLOR

Onde está,
onde estará
esse meu amor?
A companheira das minhas baladas,
a linda dama das madrugadas
hoje não veio buscar a sua flor.

A noite está quieta
o que fará esse poeta,
sem sua companhia?
Está muito silenciosa essa rua
e sem ela, não consigo ver o clarão da lua,
e justo hoje, que eu te trouxe uma poesia.

Rainha das namoradas
e de noites encantadas,
hoje não está aqui.
Sinto que minha saudade por ela e imensa,
meu coração somente nela pensa,
que farei, com o poema que escrevi?

Será noite perdida,
sem ela não há vida
não existe uma canção.
Ela, para mim representa a luz do dia,
e ela, que enche de amor a boemia,
á ficará procurando, meu coração.

Gil de Olive

terça-feira, 14 de abril de 2009

A Lua e Seus Mistérios


Levitar em céus brilhantes,
A paz que voa feito asas
Plenas, simbioses personificadas
Ah, essa letergia que se esconde contente.

Vou subindo, num vôo de fada
Esqueço a terra, existe o céu
As iniquidades estão longe, apenas mel
Das noites mil, me sinto tão encantada!

A razão dorme, uníssonos somos eu e a lua
Os raios ofuscantes me tocam o peito
Nas briosas alegrias que enfeitam o leito!

Estas estrelas cadentes e cedentes
Dos carinhos mil, em sopros
Fazem das galáxias, eternos sonhos!

Imagem do Photobucket

fhatima

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Jesus Ressuscitou



Deus sabe o que te vai à alma.
Dores, tristezas, incompreensões'
Ele é o alento, a paz que te acalma!
Nos desencontros da vida,
Jesus veio ao nosso mundo
Para nos abraçar e amparar
E nos libertar de todos os pecados.
Para que sejamos pessoas renovadas
Na crença e na consciência do perdão
Do amor, e da doação no agora.
Jesus ressuscitou, foi para
Os céus, deu a sua vida por nós.
E nestes dias que antecedem a Páscoa
Reflitamos o que vai em nossa alma,
Recolha-se com teu "EU" e abra as portas
Do teu coração, para a luz da restauração
Entrar e te fazer um novo espírito com
uma aura aonde as palavras tragam sempre
A paz que Jesus pregou antes de partir...

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Eternos Momentos



Serenos e eternos momentos
Viverei para esse sentimento
Que me acodes em acordes
De magia e sofreguidão.
Não sabes da minha tristeza
Do meu sentimento que banha
Meu peito desfeito em pedaços
Que rasgam ao vento errante.
Belos são o sol e a lua,
Com ela abro meu peito e
Dedico uma canção que me faz cantar
Todas as desilusões, se transformando
Numa rosa com pétalas ao vento...
Viajam e vão ao encontro do amor
Este que faz o sol e a lua se transfigurarem
Em imensos mares de sabor.
Te encontrei assim no perfume de
Rosas a se misturarem para sempre
Nas cadências de todas as notas
E acordes que fazem a orquestra da
Vida se vislumbrar em doces beijos
Jamais esquecidos...

Páscoa

http://www.youtube.com/watch?v=iImwoS8YAAU&feature=player_embedded

Linda Mensagem de Páscoa, cedida pelo Prezado Poeta "Trovador" de Curitiba - Paraná

sexta-feira, 3 de abril de 2009

CAVALO BRANCO



Cavalo branco e manhã, em meu cavalo preto cavalgando por trilhas desertas, tristemente relembrando,como se fosse um filme, que so existe para mim...Aqui sozinho, em meu cavalo preto montado,não vejo mais seu cavalo branco ao meu lado,difícil acreditar, que nosso namoro chegou ao fim...Caminhando pelo mato, todo molhado de orvalho,agora estou procurando por um certo galho, que quando juntos, nele apanhei uma flor...Recordação que mais me parece um pesadelo,ao lembrar que a coloquei em seu cabelo,e o que falei, será o símbolo do nosso amor...Não me acompanhe, cavalo preto, me espere lá,será saudade do cavalo branco, que aqui não está? Também sinto saudades...Sinto falta de sua dona...Chapéu rosa, vestido verde, que saudosa imagem, com seu cavalo branco, enfeitou a paisagem,cavalo preto, hoje é só nós, foi embora a amazona...O silêncio da mata, o sol, com sua claridade,fechando os olhos, sinto cavalgando em sua saudade,e seu cavalo branco, relembrando em sonho estou...Uma miragem que esta me levando a loucura,pois estou ouvindo ao longe, o barulho da ferradura,do cavalo branco, que para sempre te levou...
GIL DE OLIVE

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Na escuridão da Noite




Naquela noite ventava muito,
As folhas voavam como pardais
Perdidos, fora de seu ninho, e
Exalavam o cheiro das penas em
Orvalho que se faziam quedar nos arbustos!
Caminhava triste e distraída.
Nos bosques estalavam folhas
Secas sobre meus pés, e nas horas,
Buscava o alento para minha alma sofrida!
As estrelas estavam desaparecidas
E naquela imensa e assustadora,
Solidão, a noite me fazia companhia,
E nos tropeços, uma luz brilhou intensa!
A voz saída da mata silenciosa,
Era a voz doce de uma coruja
Dizendo-me, não chores, avance
Mais um pouco e encontrarás uma fada!
Fada? Parei e pensei! Como?
Mas nas trilhas percorrendo
Ia ofegante, meu coração pulando,
E neste momento encontrei uma imagem!
Parei! Lá estava uma figura de pura alvura,
Não poderia ser verdade! Meus olhos se abriram.
E lá estava a imagem humilde e serena,
Nossa Senhora de Fátima dos mantos alvos,
Em sua gloriosa aura a brilhar na noite escura

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